União de esforços

RS enviará equipes para apoio nas buscas em Petrópolis, no Rio

Quatro duplas de bombeiro e cão irão para o Rio de Janeiro reforçar o resgate de possíveis sobreviventes

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) apoiará as operações de busca no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, devastado por tempestades seguidas de deslizamentos de morros na terça-feira. Até o final da tarde desta sexta (18), a tragédia já contabilizava 129 mortos e 218 desaparecidos.

O auxílio gaúcho ocorrerá com o envio de quatro binômios - duplas de bombeiros militares e cães -, que partem em comboio terrestre ainda nesta sexta-feira, com furgão que possui a estrutura adequada para transporte dos animais.

Participam da missão o primeiro-sargento Alexandre Furtado Silveira, com a cadela Guria, e o soldado Éderson Luís Lima Gomes, com o cão General, ambos da Companhia Especial de Busca e Salvamento CEBS, e o segundo-sargento Alex Sandro Teixeira Brum, com o cão Guapo, e soldado Estefânio Guinazu Bernardes, com a cadela Molly, os dois do 4º Batalhão de Bombeiro Militar (4º BBM) de Santa Maria.
O cão Guapo e o sargento Brum já atuaram nos trabalhos de busca e resgate na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, em janeiro de 2019.

Em agosto do ano passado, o CBMRS promoveu uma Certificação Estadual de Binômios, em Santa Maria. Com provas de busca e salvamento em áreas rurais e urbanas, a certificação habilitou 21 duplas de bombeiros militares e cães para as operações de resgate.

Busca e limpeza

Os trabalhos de busca por vítimas e de limpeza prosseguem nas diferentes regiões da cidade. Segundo informou a prefeitura, mais de 140 carros que foram arrastados pelas chuvas e estavam espalhados pela cidade foram retirados de ruas e de rios. Muitos deles estavam obstruindo vias e dificultando a movimentação das pessoas, já que foram parar nas calçadas.

Foram necessários 35 caminhões de reboque e quatro guinchos para este trabalho. Os veículos rebocados foram levados para o pátio do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), no bairro Morin, onde os proprietários poderão retirá-los. Por se tratar de uma tragédia, não haverá cobrança de taxa pelo reboque, nem multa.

O governo do Rio de Janeiro afirma ter sido a pior chuva registrada na cidade desde 1932. A Defesa Civil municipal vem atuando para evacuar as pessoas de áreas de risco.

 

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